A Superintendência da Policia Federal vai abrir procedimentos investigativos para apurar denúncias contra servidores do INCRA-DF e da Agência Imobiliária de Brasília – TERRACAP, acusados de falsificar documentos com o intuito de “grilar” terras de domínio particulares no Distrito Federal.
A denúncia na PF foi feita pela Associação de Adquirentes de Lotes do Condomínio Tomahawk , parcelamento existente em uma área particular e que faz parte de um saldo de terras com 104,991 alqueires, o que corresponde a 508 hectares da Fazenda Brejo.
A área que vem sendo turbada pela Terracap, cujo grilo iniciou com uma fraude feita dentro do Cartório de Imóveis de Planaltina de Goiás, fato que foi parar na justiça. A escritura pública de 1921 foi falsificada com uma caneta bic (quando este modelo de caneta nem existia ainda) com as averbações modificadas em 1937, das terras pertencentes ao espólio de Joaquim Marcelino de Sousa.
No mês passado, os herdeiros e sucessores de Joaquim Marcelino de Sousa haviam requerido ao superintendente Regional do INCRA no Distrito Federal e Entorno, Marco Aurélio Bezerra da Rocha, que determinasse a abertura de processo administrativo visando apurar irregularidades no processo de certificação de georeferenciamento da Fazenda Brejo ou Torto, requerido pelo Terracap e emitido pelo fiscal de cadastro e tributação, Raimundo Francisco Alves da Silva.
“Como não houve nenhuma providência da solicitação feita ao Incra-DF, nós resolvemos fazer a denúncia diretamente na Policia Federal para que o caso de falsificação de documento dentro da autarquia federal seja devidamente apurado”, disse o engenheiro Rogério Costa de Araujo Pereira.
Fonte: Radar dos condominios
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