segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

GDF: Ingerência total em Vicente Pires



Construtoras, empresários, comerciantes e outros invasores do que é público mandam e desmandam na cidade, enquanto nossos gestores abaixam a cabeça e consentem 

Histórico de lutas pelas obras 

Nos últimos 8 anos podemos contar nos dedos os administradores que passaram por Vicente Pires e fizeram realmente algo pela cidade, isto é, desde que o governador Agnelo saiu e entrou o Rollemberg. De lá para cá não foram administradores que beneficiaram a cidade, MAS A CIDADE QUE OS BENEFICIOU. 

AS VERDADEIRAS LIDERANÇAS empenhadas e envolvidas com as causas de Vicente Pires lutaram dia e noite para mudar a poeira pires, o buraco pires ou a lama pires em uma cidade digna de se viver; para isso reuniram a população envolvida, fizeram mais de 30 audiências públicas e seguraram no peito as derrubadas e investidas de todos os governos que queriam destruir Vicente Pires. 

Esses mesmos abnegados líderes, junto com a população envolvida, juntaram dinheiro e construíram o EIA-RIMA, contrataram empresas, fizeram todos os estudos de adensamento populacional, impacto ambiental, de vizinhança, de trânsito e demais estudos para se ter uma cidade perfeita e preparada para o ano de 2040. 

Além dos estudos e projetos feitos em parceria com o então governador Arruda, conseguimos asfaltar todas as ruas da cidade, a rede de esgoto e a rede de águas da Caesb que até então não tínhamos.

Fizemos os projetos perfeitos para a cidade onde previa-se a duplicação das vias, estacionamento transversal em algumas e paralelo nas demais, calçadas com acessibilidade e sem obstáculos, dois viadutos na Via Estrutural, duas pontes ligando Vicente Pires ao Jóquei e duas ligando a CAS, rede de águas pluviais e outras obras.  

De posse dos projetos, saímos à caça dos recursos que, para a maioria parecia impossível conseguir devido à grande soma. Mas, para surpresa de todos, as lideranças é que conseguiram os 508 milhões para fazer todas as obras. Nesse caso, ninguém fala que, se não fosse o líder Dirsomar Chaves, presidente da ARVIPS, não haveria esse dinheiro e nem as obras, com as quais alguns apenas se promovem. 

Com o dinheiro, projetos prontos e aprovados pelo CONPLAN, bastava fazer a licitação, assinar contratos e construir as obras, mas, aí começaram novos problemas, pois Agnelo fez um projeto licitatório contestável que tinha superfaturamento, o qual foi barrada pelo TCDF, com sério risco de se perder o dinheiro, por ser verba federal. 

Novamente, foram as pouquíssimas lideranças sérias e comprometidas que foram ao TCDF resolver a pendência junto com o Conselheiro Renato Rainha e, com muita luta, fizeram com que o processo de licitação (a Concorrência 019/2014) retornasse ao seu curso normal. Com esta ação os recursos foram salvos e, ainda na transição do governo Agnelo para o de Rollemberg, foram feitas gestões na Secretaria de Obras e na Novacap para que a licitação ocorresse, ficando pendente apenas assinar os contratos.

  Ainda houve mais um problema, pois Rollemberg não queria assinar o convênio, devido à suspeita sobre o valor da licitação e, novamente, tivemos que lutar e buscar o Ministério Público e a justiça para que assinasse. Somente em 15 de março de 2015, os contratos foram assinados com as empresas. 

As obras começaram pelo Jóquei e também nossos problemas. 

Nenhum dos Administradores que vieram do governo Rollemberg havia dado as caras para ajudar em nada, embora alguns deles morasse em Vicente Pires. 

Tivemos nesse governo como administradores: Celeste Liporoni, que entrou, preferiu brigar com as lideranças e caiu. Renato Santana e Júlio Menegotto, como tampões. A seguir vieram Anchieta Coimbra e, por último Charles Guerreiro. Nessa mesma gestão, as obras começaram a ser deturpadas, construídas fora dos projetos e fora do cronograma.  

Frentes de obras foram abertas em todas as ruas e condomínios ao mesmo tempo, numa desordem geral quanto ao planejamento e nenhum administrador trouxe nada novo, a não ser muita promoção pessoal.

 Ibaneis assume com a Cidade em destaque negativo na mídia e, sem ter como NÃO assumir os problemas, diz que vai resolvê-los 

Sem deixar ninguém participar da indicação ou consultar as lideranças que há anos lutavam pela cidade, Ibaneis nomeia como administrador o Pr. Daniel de Castro que, mesmo sendo morador de Vicente Pires, nunca havia feito nada pela cidade.  

Daniel trouxe para a administração toda a sua equipe, todos seus cabos eleitorais e amigos pastores e começou a gestão sendo solícito e prestativo, carismático e amigo de todos. Atendia a todos, porém, as obras continuavam fora do que foram planejadas: sem duplicação, sem calçadas acessíveis, péssima qualidade na execução, sem viadutos e sem todas as pontes.  

Por não concordarem com tudo que era pregado na gestão de Daniel, alguns líderes foram isolados e inúmeros grupos de whatsapp foram criados por rua, onde apenas os indicados e aliados da Administração pudessem informar aos moradores os andamentos das obras da forma como o governo queria, ou seja, sem mostrar os problemas, que eram muitos. 

Vicente Pires é das empreiteiras e do interesse político 

Da gestão Ibaneis até hoje, quem manda na cidade são os empresários e as empresas que estão fazendo as obras conforme querem. Mandam e impõem em Vicente Pires apenas aqueles que querem a cidade nos moldes que trazem benefícios pessoais.  

Ninguém fiscaliza nada, tudo não passa de teatro  

Uma cidade que tinha tudo para ser perfeita virou isso que hoje vemos, onde O ADMINISTRADOR APENAS OCUPA O CARGO e faz muita promoção pessoal, por meio de centenas de vídeos e postagens mostrando uma cidade perfeita, que não existe. 

O atual administrador, Gilvando Galdino, embora morador da cidade, também nunca fez nada por Vicente Pires. Mesmo assim, foi indicado ao cargo, sem que ninguém pudesse participar. As lideranças foram esquecidas mais uma vez, para que o ex-administrador, agora deputado, pudesse atender os acordos da Igreja que o elegeu. 

Cargo de Administrador, infelizmente, é figurativo 

O atual administrador, Gilvando Galdino, embora pareça ter boa vontade, nada pôde fazer na maioria dos casos. Galdino visitou várias invasões de calçadas e ruas nesta sua administração, mas nenhuma respeitou sua advertência para que não o fizesse. Ele também não conseguiu, até o momento, trazer alguém que tivesse autoridade para mudar os fatos.

Com isso, a cidade vai piorando cada vez mais NAS MÃOS DE QUEM REALMENTE MANDA. O GOVERNO NÃO ESTÁ NEM AÍ PARA VICENTE PIRES, TANTO QUE CONTINUA DEIXANDO AS EMPRESAS FAZEREM AS OBRAS ERRADAS E SEM QUALIDADE, OS CONSTRUTORES DE PREDIOS, NADANDO NAS IRREGULARIDADES E INVADINDO CALÇADAS PARA FAZER ESTACIONAMENTOS/RAMPAS E ATÉ CONSTRUINDO DENTRO DA RUA, mas ninguém fala ou faz nada.  

Fiscalização aqui, somente quando vamos para a TV 

Aqui na “cidade galinha dos ovos de ouro” para quem quer aproveitar, não são os administradores e governadores que nos dão alguma coisa, mas nós que damos e não temos retribuição. Fazendo uma analogia com um banco, nós colocamos o dinheiro nele, pagamos por isso e ele ainda usa o dinheiro para ganhar mais.  Então, diferentemente do que se quer, não temos que aplaudir os caixas eletrônicos por nos devolver o que é nosso. 

Agora o Pr. Daniel é deputado e este sempre foi o sonho da cidade. Se ele quiser, poderá fazer muito pela cidade em retribuição ao que ele recebeu. Esperamos que ele ajude neste momento em que, quem realmente manda, são os que estão destruindo Vicente Pires...

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