quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O MASSACRE DA CHÁCARA 200: UMA MANCHA EM NOSSA HISTÓRIA QUE JAMAIS SERÁ APAGADA!

Especialistas afirmam que o condomínio da chácara 200 foi demolido ilegalmente pelo GDF. O motivo? As terras de Vicente Pires podem ser particulares...



 (*) Por Geraldo Oliveira - do blog Vicente Pires Alerta
Jamais imaginaríamos que Vicente Pires iria presenciar de novo o terror das derrubadas, em pleno processo avançado de regularização. Sem dó nem piedade, o Condomínio da chácara 200, na Rua 8, foi brutalmente demolido pelos órgãos do GDF no início do mês de agosto, em um episódio de verdadeira barbárie, no qual faltou tudo que o atual governo prometeu em campanha: o cuidado com as pessoas e o exercício do diálogo.
Os dias 4, 5 e 6 de agosto de 2015 ficarão marcados na história de Vicente Pires por uma “mancha negra” inapagável. Hoje, o Condomínio 200 se parece com um cenário de guerra, onde restam entulhos amontoados e apenas oito casas, que se mantêm de pé pela força de liminares.  Os moradores dos poucos imóveis restantes ficaram, após as demolições, privados da água, da energia elétrica, do asfalto interno e do sonho que um dia ousaram sonhar – suas casas. Assim como nós, todas as vítimas da 200  investiram suas vidas na busca daquele sonho.
Na via interna do condomínio, postes foram arrancados, a rede elétrica e as luminárias retiradas, pessoas saquearam o que sobrou e toda essa ação estatal configurou-se numa contradição desastrada e curiosa. Primeiro o Estado permitiu e instalou tais benfeitorias. Depois, ele próprio veio e arrancou tudo. Para piorar, os lotes tinham carnê de IPTU emitido, muitos já pagos e os moradores ainda dispunham de um ofício da SEOPS (Secretaria da Ordem Pública e Social) informando que a Administração de Vicente Pires havia autorizado suas construções.
Mas, nada dessas falhas e incongruências do Estado valeram como argumento para impedir as demolições. Ninguém teve a oportunidade do contraditório. Até casas habitadas foram brutalmente arrancadas, contrariando gravemente a Constituição Federal em seu Artigo V, Inciso XI, o qual diz que “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”.
Não obstante se havia ou não determinação judicial para o GDF realizar as demolições, o que se discute e se questiona aqui são os fatos pretéritos sobre como o condomínio surgiu e a forma como foi desconstituído.  Por que será que o Estado permitiu que o empreendimento começasse? E as benfeitorias de serviços públicos, porque ele instalou e ainda cobrou IPTU? E mais: se na chácara 200 havia previsão de 6 mil metros quadrados para equipamento público, por que quase toda a área de 30 mil metros quadrados foi demolida?
São perguntas que só o tempo e a justiça irão responder, se um dia houver uma apuração clara e justa dos fatos. Mesmo com todo o estado de profunda dor psicológica dos moradores da Chácara 200, em que a maioria não dorme nem se alimenta adequadamente desde o ocorrido, algumas daquelas pessoas ainda buscam força na fé para tentar recuperar o que perderam. Agarram-se na perspectiva de justiça divina e também na justiça dos homens.
Após o fim das demolições, um intenso movimento se iniciou em Vicente Pires, jamais visto, em que nosso povo ocupou literalmente a Câmara Legislativa por duas oportunidades. Com isso, os deputados distritais cumpriram seu papel de intermediar a crise. Foi dito pela AGEFIS que outras 80 chácaras estão ameaçadas de sofrer alguma intervenção, devido às áreas previstas para equipamentos públicos. Em dado momento, comentei com pessoas do GDF que visitavam a CLDF naqueles dias: “olha, não precisava vocês terem sido tão brutais. Ainda existem muitas áreas livres em Vicente Pires, cujos proprietários já concordaram em cedê-las”.
Para defender as famílias da 200 e das 80 chácaras ameaçadas, juristas e advogados debruçam-se diuturnamente sobre uma perspectiva que muitos não acreditam ser possível: a de que as terras de Vicente Pires são particulares e não públicas. Com essa tese, fundamentada em provas e documentos históricos de que houve fraudes cartoriais gravíssimas no processo de venda das terras de Vicente Pires ao longo do tempo, eles esperam provar que houve ilegalidade e ilegitimidade nas operações da AGEFIS. A União, tampouco a TERRACAP não seriam donas e, portanto, a “Agência de demolições” não poderia derrubar os imóveis.
Essa tese da não propriedade pública das terras da Fazenda Brejo ou Torto e da Fazenda Bananal, ensejaria a cada posseiro de lote ou chácara o direito ao usucapião rural pela área, decorrente de posses consignadas nas cadeias dominiais. Existe, por outro lado, a situação dos herdeiros destas fazendas que lutam até hoje na justiça pelos prejuízos acarretados ao seu direito de herança. Eles, aliás, é que fomentam a equipe jurídica com provas documentais das supostas fraudes, iniciadas na década de 1920.
Todo esse episódio lamentável das demolições poderia ter sido evitado se o governo, ao invés de demolir, tivesse chamado nossa comunidade para a mesa de negociações. Paralelamente, poderia se iniciar por aqui em Vicente Pires uma força tarefa fiscalizatória preventiva e educativa dos órgãos governamentais. Ao invés de demolir, o Estado poderia sim demarcar áreas, emplaquetar, cercar e vigiar espaços onde se prevê equipamentos públicos, enfim, coibir terminantemente que novos empreendimentos imobiliários especulativos surjam.
De fato, quando o Estado cochila e as ocupações se consolidam, todos caem na mesma vala comum, portanto, dentro dessa lógica deveria haver a demolição de toda a cidade, afinal todos nós construímos nas mesmas condições.
É assim que entendo deva ser o dever do Estado: justo, atuante no seu fim primeiro de proteger o patrimônio público, mas sem esquecer jamais de se preocupar com o bem-estar das pessoas e dos cidadãos. É possível sim transpor barreiras jurídicas, com medidas criativas e humanizadas, com a finalidade de se aplicar o princípio da razoabilidade, posto que Vicente Pires está em avançado processo de regularização.  Nessa perspectiva, Governador ROLLEMBERG, é hora de Vossa Excelência voltar às famosas “rodas de conversa” que o elegeram.


(*) Geraldo Oliveira é blogueiro, servidor concursado da Câmara Legislativa, Vice-Presidente eleito da UNAVIP e Diretor da AMOVIPE – Associação de Moradores de Vicente Pires e Região.

Rollemberg e seus aliados traem o povo.

VICENTE PIRES ERA UM ASSENTAMENTO, QUEM PARCELOU TINHA A POSSE DO TERRENO, PORTANTO QUEM VENDEU NÃO É GRILEIRO E QUEM COMPROU NÃO É INVASOR, ENTENDERAM OU QUER QUE EU DESENHE?




O povo do Distrito Federal que pedia mudanças parece que não engoliu os atos praticados pelo Governador Rodrigo Rollemberg que se elegeu prometendo mudanças e que faria e seria ele mesmo a diferença. Já nos primeiros 100 dias de seu governo, demonstrou que só sabe chorar, mentir e enganar. Rollemberg está sendo conivente com irregularidades ocorridas em governos anteriores, mas totalmente contra o povo. Veja só, até agora o governo Rollemberg não construiu nada, a saúde, educação e segurança está um caos total, administrações abandonadas, o governo cheio de pessoas indicadas que não tem nenhuma serventia, mas a perseguição às famílias está em alta.

Ao que parece o atual governo do DF não tem caráter e nem coragem de assumir os compromissos e promessas de campanha devido ao tamanho do leque de aliados que mandam no seu governo.

Nesses primeiros meses do governo Rollemberg, continuam acontecendo os mesmos problemas dos governos anteriores. Porém, acrescentemos o calote das dívidas do estado e as derrubadas covardemente elaboradas sob mentiras descaradas e pagas nos jornais de que estão derrubando o que é advindo de grileiros e invasores. Uma mentira covardemente compartilhada por jornais e jornalistas que não conhecem o conteúdo que publica, como é o caso do Correio Braziliense, Globo e Record, pois não se dão ao trabalho de pesquisar e ouvir a quem tem e verdade e ou envolvidos e publicam mentiras como vem fazendo com Vicente Pires.

Um governo que tem que gastar milhões com publicidade para manter jornais publicando suas mentiras não é digno de estar no cargo. Jornais, que para manter a milionária publicidade do governo, publicam matérias e entrevistas tendenciosas, não são dignos de crédito da população e não merecem ser lidos.

Logo no princípio de seu governo houve muitos protestos e a maioria capitaneados pelos próprios eleitores de Rollemberg. Em todos os meios profissionais e nas cidades os protestos foram fortes, até cabos eleitorais do seu próprio partido foram às ruas dizer que o governador traiu o povo. Esse governador tenta confundir a população com mentiras. Não dá para voltar ao passado. O povo elegeu Rollemberg para ver mudanças, para não ver novamente no poder gente desonesta que sempre enganou e saqueou os cofres públicos.

Ninguém aceita mais esse tipo de governo que fala uma coisa e faz outra. Um governo que só se preocupa com seus próprios interesses ou de uns poucos grupos.

A realidade é só uma. As eleições terminaram, e o discurso agora é outro. Mas não se preocupem, três anos passam rápido.

Entre os motivos da rejeição, está o fato de que nenhum dos novos administradores foi eleito pelo povo, (compromisso firmado por Rollemberg durante campanha eleitoral) e sim indicado por deputado distritais exatamente como nos governos anteriores.


Olhe o massacre da Colônia Agrícola 26 de Setembro, o massacre da Chácara 200 e tantos outros.Não foi poupado nem quem tinha autorização para construir e estava fora de áreas de Equipamentos Públicos. Tudo foi ao chão. Como pode alguém autorizar construir e depois mandar derrubar?

Até que se prove o contrário, nosso Governador é farinha do mesmo saco dos que lá estiveram anteriormente. Isto se não for ainda bem pior.

Basta olhar que a AGEFIS está sendo freada pelo governador para manter de pé invasões de igrejas e clubes de serviço em áreas públicas, como as que invadiram a área lindeira da EPTG onde realmente seriam para equipamentos públicos, as áreas invadidas nas margens da EPTG próximo ao Guará e tantos outros. Invasores fortes que contam com o apoio de pessoas influentes nas Administrações Regionais e de pessoas em Vicente Pires. As invasões estão na área lindeira a EPTG onde seriam construídos escolas, postos de saúde e outros equipamentos básicos, mas está sendo loteada entre igrejas e clubes de serviços de Taguatinga. 

Esforços para manter a cidade arrumada e conseguir obras definitivas não existem. O governador só mandou o tapa buraco e um administrador ausente. Basta aguardarmos mais alguns dias para vivermos novamente o caos vivido nas chuvas passadas. Isso mostra a falta de compromisso com a cidade.



As matérias veiculadas por este jornal são criticadas por gente do Governo, chegando a ponto de mandar por duas vezes fechar o jornal em vez de apurar as denúncias do jornal e defender nossas áreas. E isto em tempos de democracia...

Fica aqui registrado o meu repúdio juntamente com o da população a esse governo que demonstrou desinteresse e desconhecimento do que acontece na cidade e principalmente com os meios de comunicação alienados e covardes. 

Como cidadão de bem (e até que o governador prove o contrário), estou envergonhado de ter votado em Rollemberg e de ter convencido a muitos de que ele seria a solução.

Se nós o elegemos para nos representar e ele não está atingindo o objetivo para o qual nós o elegemos, então o povo tem que protestar, os estudantes devem voltar às ruas para pedir que Rollemberg faça o que prometeu nas campanhas ou saia do poder. Não podemos passar mais quatro anos de enganação. 

Gilberto Camargos

domingo, 23 de agosto de 2015

Moradores de Vicente Pires acusam agentes públicos de receberem propina e têm casas derrubadas

Mãe e filha saindo do condomínio com o que conseguiram carregar após a casa ser derrubada, sem sonho, sem rumo..., levando apenas a tristeza no coração e lagrimas nos olhos.
Rodrigo Rollemberg transformando o sonho de uma vida em pesadelo... Jamais vamos esquecer...


Abaixo o vídeo que mostra os fiscais da Agefis sendo acusado de receber propina...


O Terror na Chácara 200 de Vicente Pires começou no dia 14 de julho. Uma operação de derrubada deixou os ânimos acirrados entre moradores e agentes da Secretaria da Ordem Pública e Social (SEOPS) e da Agência de Fiscalização (AGEFIS). Um cadeirante que se colocou em frente à própria casa, para impedir a derrubada, chegou a ser agredido com socos. A ação pode ser vista em vídeos que circulam na Internet. Uma casa foi derrubada na ocasião.

À época moradores afirmavam que o motivo da investida dos fiscais era por causa de dinheiro, conforme falas do vídeo. "Cadê o dinheiro que vocês pegaram adiantado? Isso aqui foi pago, tem testemunha, todos os moradores pagaram". "Aí não saiu mais dinheiro vão derrubar", indignaram-se.

CHÁCARA 200 VAI AO CHÃO - Menos de um mês depois, no dia 4 de agosto a chácara 200 foi alvo de um verdadeiro massacre, feito com a aprovação covarde do governador Rodrigo Rollemberg e executado pelas mãos de ferro de Bruna Pinheiro, diretora da AGEFIS, com um aparato policial digno de uma guerra e ampla cobertura da imprensa.  Os moradores tentaram reagir, mas diante da força opressora do Estado, foram humilhados e assistiam em pânico suas casas irem ao chão. Tratores avançavam sobre casas habitadas, a Constituição Federal foi rasgada, quando agentes públicos de forma truculenta invadiam os domicílios e retiravam seus moradores à força. Foram três dias de massacre, no condomínio restaram oito casas de pé por força de liminar. Ainda assim, o governo arrancou-lhes a água e a energia, destruindo os postes e levando todo o cabeamento, além de danificarem  o asfalto.

NOVAS DEMOLIÇÕES - Durante os três dias de pânico o presidente da Associação de Moradores de Vicente Pires -  AMOVIPE, Gilberto Camargos, buscou diálogo com o governo de todas as formas. Organizou manifestações, fechou vias como a Estrutural e a EPTG na intenção de por fim ao desespero daquelas famílias. No entanto a conversa com o governo acirrou ainda mais os ânimos, além de não retroceder, o governo anunciou derrubadas em outras 80 chácaras e demolição de todos os imóveis construídos depois de julho de 2014.

As casas que foram derrubadas, na chácara 200 de Vicente Pires, eram tão recente quanto suntuosos prédios que crescem por toda a cidade, mostrando o quanto ineficiente é a fiscalização da AGEFIS, que já pensa em licitar uma empresa de demolições para por inúmeros empreendimentos ao chão. Terrorismo? Propina? Só o tempo poderá dar essa resposta.


Em um governo, eleito com a proposta de uma nova política, havia a expectativa de que as velhas práticas fossem substituídas pela seriedade da regularização. Uma cidade consolidada, com Administração própria, Posto de Saúde, Escola pública, Delegacia e Agência do BRB precisa sair da ilegalidade. Os critérios precisam se estabelecer a partir deste governo, sem privilégios ou injustiças, ou o governo passa ser visto como a continuação das quadrilhas que já saquearam o DF, onde interesses escusos ditam a regra do que pode ou não ser feito.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

AS CASAS E EDIFICIOS VÃO CAIR EM VICENTE PIRES, 26 DE SETEMBRO E ALTIPLANO LESTE

SE O GOVERNADOR NÃO VOLTAR ATRÁS, MAIS DE 500 CASAS SERÃO DEMOLIDAS A PARTIR DA PRÓXIMA SEMANA EM VICENTE PIRES, 26 DE SETEMBRO E NO ALTIPLANO LESTE



O governador Rodrigo Rollemberg não se comoveu nenhum pouco com o drama das 25 famílias que tiveram suas casas derrubadas pelos tratores da Agefis na Chácara 200 de Vicente Pires. Os apelos feitos por uma comissão de moradores de Vicente Pires e do Jardim Botânico recebida nesta sexta-feira 14, no Buriti, não surtiram efeitos. O governador se mostrou irredutível chegando a bater boca com o povo. Deixou claro quem é que manda em Bruna da Agefis. O tom arrogante do chefe do Executivo é sinal de que as derrubadas irão prosseguir a partir da próxima semana.

Oito deputados distritais participaram da reunião e reforçaram o pedido em nome da população para que Rollemberg cessasse as derrubadas programadas pela Agencia de Fiscalização, programada para a próxima semana. Rollemberg apenas afirmou que irá refletir, mas não garantiu intervir nas ações comandadas por Bruna Pinheiro, presidente da Agefis.


A partir dessa segunda-feira a população de Vicente Pires vai continuar amanhecendo o dia sobressaltada e sob terror do Estado, já que a agenda de derrubadas do governo socialista vai continuar de pé para erradicar construções em 80 chácaras e na comunidade 26 de Setembro.

Na programação constam, ainda, derrubadas de casas em condomínios do Altiplano Leste e São Bartolomeu na região do Jardim Botânico.

O governador se apega a uma fotografia tirada por satélite do Google Earth datada do dia 20 de junho do ano passado quando o governo Agnelo descobriu que poderia extrair muitas “vantagens” com o seu programa de Parceria Publico Privado, legado absorvido pelo atual governo.

O problema é que, no conturbado mapa fundiário do Distrito Federal, o GDF não sabe, até hoje, definir com precisão o que são terras públicas ou terras particulares por não possuir um sistema de controle geométrico da configuração das propriedades sobre seu território. Centenas de ações judiciais são reclamadas por particulares que tem suas terras turbadas pela Terracap.

No caso de Vicente Pires a os moradores vivem amedrontados de passar pelo mesmo drama das 25 famílias da chácara 200 que de uma ora para outra viram suas casas serem transformadas em pó e em um monte de ferros retorcidos pelas lâminas dos tratores em operações comandadas pela Agefis há dez dias passados.

A apavorada população de Vicente Pires, nos últimos dias, tem corrido para dentro da Câmara Legislativa para exigir que os deputados saiam em defesa dos moradores ameaçados de perderem suas casas.

Rollemberg só recebeu nesta sexta-feira a comissão de moradores, apenas para cumprir um acordo feito, um dia antes, com os distritais que ameaçaram a trancar a pauta de votação de projetos de interesses do Executivo, caso o governo continuasse a ignorar o grave conflito social que envolve a população de Vicente Pires e o Governo de Brasília.

A presidente da Câmara Legislativa, deputada Celina Leão (PDT), Raimundo Ribeiro (PSDB), Wasny de Roure (PT) e Rodrigo Delmasso (PEN) defenderam a criação de uma comissão integrada por deputados, setores do GDF e dos segmentos da sociedade civil em busca de uma solução menos traumática para quem adquiriu um lote de boa-fé e construiu a sua casa em Vivente Pires e no Jardim Botânico.

A proposta contou com a concordância dos deputados Reginaldo Veras (PDT), Bispo Renato (PR) e pelo líder do governo Julio Cesar, presentes a reunião. Mas o governador se mostrou irredutível. Alegou que o seu governo é da legalidade, que não irá interferir nas operações da Agefis. Apenas fez promessas de analizar o caso. Foi um balde de água fria para que acreditava que ia dormir em paz e sem o ronco dos tratores.


Fonte: Radar dos Condomínios

"L'ÉTAT C’EST MOI”: O PODER SEM LIMITES DO TRUCULENTO GOVERNO ROLLEMBERG


Para o governador Rodrigo Rollemberg o sangrento “Massacre da Estrutural” que resultou nas mortes de várias pessoas em 1997, bem como uma decisão proferida, no mesmo ano, pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Melo, não servem de lição ou de espelho ao truculento “Governo de Brasília”. Na época, o então governador e hoje senador Cristovam Buarque (PDT), foi ao Supremo Tribunal Federal pedir o fim de liminares que impediam o seu governo continuar massacrando o povo da Estrutural e provocando tragédias às famílias pobres e indefesas daquela comunidade. Celso de Melo negou o desaforado pedido de Cristovam. As liminares, na época, apontavam o profundo desrespeito do GDF à garantia individual inscrita no Art. 5º da Constituição Federal em seu inciso XI que diz:

“A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;”

A decisão de Rodrigo Rollemberg em dar continuidade esta semana nas violentas e ilegais operações que visam derrubar cerca de 500 casas na cidade de Vicente Pires, São Bartolomeu e Altiplano Leste, apavora e enche de temor a população, bem como preocupa a maioria dos deputados que compõem a Câmara Legislativa.

Em carta enviada ao governador os distritais fazem a ele uma observância estrita aos direitos fundamentais constitucionais, especialmente, aqueles que estão previstos no Art. 5º, inciso XI e LIV da Constituição Federal.

“As demolições ocorridas na chácara 200 foram uma atitude ilegal por não ter mandado judicial e por ter ferido as regras que consagram a tutela constitucional da inviolabilidade domiciliar”, disse ao Radar o deputado Rodrigo Delmasso (PEN). Ele integrou uma comissão composta por 8 deputados que acompanhou os moradores da Vicente Pires ao Buriti na ultima sexta-feira.

Na contramão dos apelos feitos por moradores e deputados, Rollemberg permaneceu irredutível e deixou claro que Bruna Pinheiro, presidente da Agefis cumpri ordem expressas dele. O governador apenas prometeu que ainda ia pensar se ordenava ou não a continuidade das operações de demolições em 80 chácaras de Vicente Pires, erradicar a 26 de Setembro e a derrubadas em condomínios do Altiplano Leste e do São Bartolomeu, região do Jardim Botânico.

MAS, NÃO SERÁ COMO ROLLEMBERG QUER

O advogado Mário Gilberto Oliveira, que defende na justiça os interesses de vários condomínios consolidados da região do Jardim Botânico, os quais se encontram em processo de regularização dentro do GDF, destaca que a Carta Federal assegura em beneficio de todos a prerrogativa da inviolabilidade domiciliar.

“Ninguém, especialmente, a autoridade pública pode penetrar em casa alheia, mesmo sendo ela de papelão com uma família dentro, exceto nas hipóteses previstas no texto constitucional”, disse o advogado consultado pelo Radar.

Ele afirmou que as drásticas e ilegais operações de demolição do governo, sem a observância as leis, estimulam aos prejudicados recorrem à justiça com mandados de segurança preventivo e até com habeas corpo como forma de garantir que os seus direitos constitucionais sejam respeitados.

“O que se viu durante as derrubadas na Chácara 200 em Vicente Pires e nas derrubadas de casas na 26 de Setembro e no Por do Sol foi um ato inaceitável. As imagens provam que, antes de começar as derrubadas das casas, houve a invasão dos domicílios praticado por agentes públicos sob o comando do Estado podendo ser responsabilizados o governador Rollemberg, o Secretário de Segurança Pública, o Comandante Geral da Policia Militar, a Presidente da Agefis e o Secretário da Seops, bem como todos os agentes públicos envolvido nas ações”, observou Mario Gilberto.

Ele adiantou que se houver invasão de domicílios para em seguida derrubar casas dentro dos condomínios da região do Jardim Botânico ele tomará providências imediatas, ingressando com mandato de segurança ou habeas corpus preventivos em massa no Tribunal de Segunda Estância.

“Se houver negação, o Supremo Tribunal Federal como corte garantidora da Constituição, principalmente do artigo 5 que trata das garantias individuais do cidadão fará o mesmo que fez no caso da Estrutural, o ex-presidente do STF, Celso de Melo”, afirmou.

Fonte Radar dos Condomínios

JUSTIÇA CONDENA AGEFIS NO CASO DO “MASSACRE DA CHÁCARA 200” EM VICENTE PIRES



As arbitrariedades do governador, Rodrigo Rollemberg (PSB) e da presidente da Agencia de Fiscalização do DF (AGEFIS) encontram barreiras no Judiciário. Após as derrubadas de casas na Chácara 200, na Região Administrativa de Vicente-Pires, sob administração interina do vice-governador, Renato Santana (PSD), um agravo de instrumento à ação que corre na 3ª Turma Civil do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT), teve parecer favorável a um dos moradores.

A decisão contra a AGEFIS foi proferida pelo desembargador, Flávio Rostirola (17/Ago), que determinou a restituição dos serviços essenciais de fornecimento de água, energia elétrica além da desobstrução da via de acesso à residência, situada na Chácara 200, em Vicente Pires, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 500, até o limite de R$ 20 mil.

O processo é julgado em primeira instância e ainda cabe recurso, porém, de acordo com o advogado Sérgio Oliveira: “A decisão do desembargador deve ser cumprida, independente de interposição do recurso cabível”, esclarece. VEJA A DECISÃO AQUI.

Entenda o Caso

Os moradores de condomínio na Chácara 200 de Vicente Pires foram surpreendidos há cerca de duas semanas por um aparato da AGEFIS que, com tratores e apoio de segurança, derrubou casas de moradores, de forma truculenta, sem determinação judicial.

O caso que gerou a decisão foi proveniente por “aparente” descumprimento de decisão liminar da Justiça, por parte da AGEFIS, na ocasião da ‘tratorada’ de Bruna Pinheiro, sob argumento que as construções são invasões de áreas públicas, informação essa questionada pelos moradores da região.

Isso porque alguns afirmam terem comprado fracionamento e morar na região há mais de 15 anos. Outro dado questionado é a propriedade das terras, pois advogados sustentam que pertencem à União, nesse caso, a Agência, não teria poder de derrubada naquele local.

O caso chamou atenção da opinião pública por se acumular ao episódio do condomínio Sol Nascente, na Região Administrativa de Ceilândia, e despertou a reação de deputados distritais que pedem a exoneração de Bruna Pinheiro e o fim da AGEFIS.

Do Blog Política Distrital

EM PROTESTO A ROLLEMBERG, MORADORES DO JARDIM BOTÂNICO DÃO UM NÓ NO TRÂNSITO DO LAGO SUL


1-ABERTURADAESTRADA1Por duas horas os moradores da região do Jardim Botânico saíram as ruas, às 18 horas desta segunda-feira (17), para protestar contra o fechamento da via HI-104 Sul, que interliga a QI 27 do Lago Sul com os condomínios na DF-001. Pela estrada  passam cerca de 30 mil veículos diarimente no horário de pico. A importante via de escoamento do tráfego daquela região foi fechada por ordem judicial depois de um pedido feito ao Ministério Público por um grupo de moradores do Lago Sul que contou com o apoio do administrador Aldenir Paraguassú.
1-ABERTURADAESTRADAA estrada de asfalto que passa pelo parque Bernardo Sayão já existe há mais de 20 anos e era o caminho mais curto para os milhares de moradores dos condomínios do Altiplano Leste e do Setor São Bartolomeu chegarem a Ponte JK sem terem que enfrentar os engarrafamentos diários do Jardim Botânico.
Há duas semanas, os 30 mil usuários da via de acesso foram surpreendidos com uma decisão judicial motivada pelo próprio Governo de Brasília para atender aos caprichos de alguns moradores do Lago Sul que se diziam incomodados pelo barulho dos veículos passando em frente as suas casas.
Em 2002, os “riquinhos” do Lago Sul tentaram impedir por meio de uma ação no Ministério Publico que a via HI-104 Sul fosse utilizada pelos moradores dos condomínios da região, sob a alegação de que o tráfego de veículos, além de perturbar o sossego deles estava causando forte impacto ambiental ao parque Bernardo Sayão. O juiz da época, não acatou os argumentos entendendo que a utilização da estrada era de interesse público.
Com o apoio do administrador do Lago Sul, Aldenir Paraguassú, um grupo de moradores consegui fazer com que o Ministério Público convencesse os desembargadores para que a licença ambiental da estrada fosse cumprida.
Os moradores prejudicados com a decisão da justiça e do Governo de Brasília foram às ruas protestar por duas horas, movimento que provocou um grande nó no trânsito do Lago Sul e da Ponte JK.
“Esperamos que o governo tenha a sensibilidade para recorrer de tal decisão que prejudica milhares de pessoas da região do Jardim Botânico. Ou tomam as providências ou faremos uma vez por semana novas carreatas de protestos até que o problema seja sanado”, disse Wander Azevedo, representante da Associação Comercial do Jardim Botânico. 

As lideranças da região condominial criticaram o fato de o Governo de Brasília ter abandonado o Jardim Botânico, que continua sem administrador e com o trânsito caótico em decorrência de uma pequena obra paliativa que se encontra há mais quatro meses sem ser concluída. Fala sério, Rollemberg!
Fonte Radar Condominios

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

FISCALIZAÇÃO URBANA PRECISA VOLTAR PARA AS ADMINISTRAÇÕES REGIONAIS. CHEGA DE AGEFIS!

Por RENATO RIELLA

A tal Agência de Fiscalização do DF, chamada de Agefis, ocupou espaço polêmico nas TVs, ao demolir diversas casas em construção na cidade de Vicente Pires. Mas, na verdade todas as outras ocupações são irregulares nessa cidade e foram feitas em terras da União. 

É tudo muito injusto na origem. Tanto que, nesta demolição, os donos de nove casas obtiveram liminar na Justiça e tiverem suas estruturas preservadas. No entanto, um pobre coitado, sem advogado, construindo uma casa de 500 metros quadrados, perdeu tudo. Foi vítima dos tratores oficiais! 

Ora, as casas de Vicente Pires foram feitas ao longo dos anos em propriedades da União, destinadas a atividades agropecuárias do DF, mas acabaram sendo motivo de ampla especulação imobiliária. 
No festival de erros de décadas, surgiu a Agefis, em 2005, mas hoje deveria mudar o nome para A-Demo, Agência de Demolições, pois não consegue fiscalizar direito. Os donos das casas demolidas deviam pedir indenização ao governo, que deixou as construções prosseguirem e agiu em tempo tardio, como sempre. 

CORPORATIVISMO DOS FISCAIS 
Defendo a extinção da Agefis com insistência, mas ninguém está disposto a discutir isso. O corporativismo da carreira de fiscais impede que se debata uma solução decente para a especulação imobiliária na Capital Federal. 

Vamos ver um exemplo: se houver neste fim de semana uma invasão de terras em São Sebastião (e está havendo, agefentos!), quem poderá ser responsabilizado por isso dentro do governo do DF? 

Esta é a questão. Não existe uma distribuição de responsabilidades. Minha sugestão é transferir para cada Administrador Regional a responsabilidade sobre as áreas colocadas dentro da sua jurisdição. 
Se o quadro de fiscais da Agefis for distribuído proporcionalmente por cada uma das regiões administrativas, poderá ser estabelecida uma política de defesa das terras ainda existentes no DF. 
FISCALIZAÇÃO PODE SER VIRTUAL 

O mais incrível é que a fiscalização urbana hoje já pode ser menos física, e mais virtual (por satélite). Há sistemas tecnológicos prontos no mercado, com ótimo custo-benefício, para detectar agora a invasão que certamente está ocorrendo na nova cidade de Sol Nascente, perto da Ceilândia. 

Mas a Agefis, tal qual os taxistas, está parada no tempo. Meses e meses depois, descobre que houve uma invasão e faz uma ação midiática de demolição, desgastando o governador. 

Pergunto: se a gente estiver assistindo a instalação de uma invasão agora, na área do Parque Burle Marx, na Asa Norte, deve ligar para quem? 

Só se ligar para o governador Rodrigo Rollemberg, pois as áreas responsáveis pela fiscalização não se disponibilizam e devem estar comemorando o Dia dos Pais desde ontem (só pode ser isso, só pode!) 

RESPONSABILIDADE AOS ADMINISTRADORES 
O governador precisa dar aos administradores a responsabilidade e a autoridade de fiscalizar suas regiões preventivamente. 

Coitado do administrador de Brasília, que é xingado pela população quando vê os camelôs de volta à calçada entre o Conjunto Nacional e o Conic. Em diferentes governos, esta passarela já foi invadida e depois limpa por algum tipo de ação governamental. Agora piorou: virou a Calçada da Mãe Joana. 
A política de fiscalização do DF precisa ser modernizada, urgentemente, em nome de tudo, inclusive da moralização dessa atividade. 



por Riella

RENATO RIELLA 
Já disse: a Agefis não serve para nada. Devia acabar. 
Virou Agência de Demolição. Poderia ser chamada apropriadamente de A-Demo. 
Só se derruba o que não se fiscalizou antes. 
Para demolir, basta a PM e a Novacap. Não precisa desses sanguessugas da Agefis, que nem veem as placas de rua oferecendo lotes irregulares. 
Hoje, com foto de satélite e outros recursos tecnológicos, os bem remunerados não-fiscais da Agefis podiam dividir o DF por regiões e ver, hora a hora, as ocupações irregulares novas. 
Há sistemas que podem acionar alarmes demonstrando isso. 
Não usam a TI para poderem não ser desmascarados pelo conluio com grileiros, etc. 
O Brasil é um país dominado por bandidos em todos os lados do balcão

domingo, 16 de agosto de 2015

PROCURA-SE!

Procura-se!

Ninguém quer assumir a responsabilidade da indicação de Dona Bruna, para AGEFIS. Não é mesmo? Como ela conseguiu se auto nomear? Fortinha ela, né?
As redes sociais, os entendidos em política e os "coleguinhas", atribuem a indicação à Deputada Sandra Faraj. A deputada, por sua vez, rodou a baiana,ontem, na CLDF, e disse que é intriga da oposição.
Afinal quem indicou Dona Bruna?



Fonte: solnascentehoje

Terras públicas: Pressão política contra a Agefis


Protesto na Câmara


Bruna Pinheiro, diretora da Agência de Fiscalização, enfrenta pressões contra derrubadas e dificuldades por falta de servidores. Arquiteta concursada, ela conta com a defesa de Rollemberg para seguir com ações, como a que ocorreu em Vicente Pires.

Além de lidar com a defasagem de equipamentos, com o grave deficit de pessoal e com a falta de apoio para operações, a diretora-geral da Agência de Fiscalização do DF, Bruna Pinheiro, ainda precisa driblar as pressões políticas... A arquiteta, que comanda o órgão responsável pelo controle de invasões e ocupações irregulares desde o início do governo, é alvo frequente de críticas pela atuação à frente da Agefis. O episódio mais recente foi a derrubada de mansões construídas irregularmente em Vicente Pires. Deputados distritais e associações de moradores partiram para o ataque e pediram a cabeça dela. Mas o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) defende o trabalho da diretora e garante que o controle das novas invasões vai continuar. 

Formada pela Universidade de Brasília, Bruna Pinheiro, 47 anos, é concursada do GDF desde 1994. Como auditora, trabalhou nas administrações regionais do Paranoá e do Lago Sul. Na extinta Coordenadoria das Cidades, assessorou a coordenação de fiscalização de todas as administrações. Até o ano passado, estava na Secretaria de Obras. Ela chegou ao atual cargo por decisão de Rollemberg. Sem padrinho político ou bênção de parlamentares, Bruna ganhou liberdade para agir — até mesmo em operações impopulares. “Eu recebi o convite com bastante surpresa porque não fiz nenhum lobby. Mas fiquei muito feliz com o desafio de proteger a cidade”, disse.

À frente da agência, a arquiteta teve que enfrentar críticas até mesmo no campo pessoal. Evangélica e pastora, foi ela quem organizou a operação de derrubada de igrejas construídas ilegalmente em terras públicas em Ceilândia. “Eu sei separar as coisas, não dá para misturar questões pessoais e profissionais. Professo minha fé, mas tenho a obrigação de proteger o patrimônio público. Até porque quem é evangélico tem como princípio fazer o que é correto”, explicou.

Elogios

Bruna Pinheiro minimiza as pressões. “Nossas ações desagradam a quem faz coisas erradas, mas tem agradado à maioria da população. Recebo muitos elogios na rua, de gente que sabe que a Agefis atua para proteger as terras públicas”, justifica. “Hoje, mais de 1 milhão de pessoas moram em áreas irregulares. Nosso objetivo não é tirar todo mundo, mas evitar novas ocupações”, explica. Segundo a diretora, todas as obras realizadas de julho de 2014 até agora serão alvo da fiscalização. O controle do território do DF está longe do ideal. Desde 2008, Agefis não realiza concursos. Hoje, o órgão tem 751 funcionários. Seria necessário dobrar o efetivo, contudo, a diretora garante que é possível trabalhar com o número atual.

O governador Rodrigo Rollemberg defende a atuação da Agefis. “A gente faz o que é correto. Claro que isso tem um ônus muito grande e que desagrada a muita gente. Mas as pessoas vão compreender que é o melhor para a cidade”, explica. “Em Brasília, se consolidou a cultura do fato consumado. Precisamos mudar isso. Em Vicente Pires, por exemplo, a pressão foi enorme, mas resistimos porque não podemos admitir o crescimento de forma descontrolada.”

A pressão em defesa de quem ocupou irregularmente áreas públicas é grande. Ontem, deputados enviaram ao governador uma indicação, assinada por Reginaldo Veras (PDT), em que pedem a suspensão das derrubadas. Amanhã, haverá uma audiência pública da Câmara em Vicente Pires. A presidente da Casa, deputada Celina Leão (PDT), defende o fim das invasões e cobra mais rigor nas fiscalizações. “De certa forma, o Estado permitiu aquelas construções, que têm água e luz instaladas pela Caesb e pela CEB. Os moradores alegam que a Agefis agiu com terrorismo, que teria havido cobrança de propina. É preciso ouvir todos os lados.”

Colaborou Luiz Calcagno

Protesto na Câmara

Ontem, cerca de 200 pessoas se reuniram na Câmara contra as derrubadas em Vicente Pires. Parte dos manifestantes ocupou o plenário da Casa, para pressionar os deputados distritais. Além de moradores da Chácara da Prosperidade, condomínio de luxo retirado pela agência, compareceram proprietários de casas da Chácara 94, que temem serem alvo de uma nova operação. “Nossa situação é de medo. Sempre que entra um carro branco com adesivo do governo, ficamos preocupados. Esperamos que os parlamentares respondam rapidamente, nos garantindo ampla defesa”, afirmou um morador.

Fonte: Por Helena Mader, Correio Braziliense

Rodrigo Rollemberg, Sandra Faraj, Bruna Pinheiro e a verdade sobre a Agefis

Foto: Saúde & Direitos Sociais
Foto: Saúde & Direitos Sociais
Jabuti não sobe em árvore: Como a diretora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, que mandou derrubar casas na chácara 200 em Vicente Pires no último dia (04/08), chegou ao posto máximo de seu órgão?
Fontes palacianas nos afirmaram veementes que a indicação de Bruna Pinheiro é da cota da deputada distrital Sandra Faraj do Solidariedade (SD).
Discurso de Sandra Faraj no plenário da Câmara hoje (11/08) à tarde: “Quero deixar bem claro que não fiz essa indicação e não estou por trás de nenhuma derrubada da Agefis. A propósito, na minha campanha eleitoral eu propus a extinção da Agefis e a transferência da fiscalização para as administrações regionais. Sou contra a grilagem de terras, mas estou ao lado daqueles que muitas vezes foram ludibriados, investindo todas suas economias para adquirir a casa própria”, ressaltou em sua defesa.
Foto: Saúde & Direitos Sociais
Foto: Saúde & Direitos Sociais
Se não foi mão de gente – Rollemberg ou Sandra Faraj – que levou Bruna Pinheiro ao posto hoje ocupado, só podemos inferir que foi ‘enchente’.
Centenas de moradores que tiveram suas casas derrubadas numa ação da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) na quadra 200 de Vicente Pires, estiveram hoje (11) na Câmara Legislativa para denunciar o que classificam como “abusos e ilegalidades” do órgão na ocasião.
Nas galerias do plenário ouviam-se os gritos de ordem: Fora Bruna! Fora Rollemberg!
AgefisO deputado Dr Michel (PP) tentou esclarecer aos manifestantes, no aparte da fala da deputada Sandra Faraj, que o “governador Rollemberg não tinha conhecimento desse massacre”, foi vaiado de pronto por centenas de presentes nas galerias.
Saíram em defesa de Faraj os deputados Bispo Renato, Wasny de Roure e o líder do governo Rollemberg na Câmara Julio Cézar.
Blog em defesa da saúde

Massacre da Chácara 200 em Vicente Pires DF



Este vídeo mostra o respeito que o governador Rodrigo Rollemberg tem pelas pessoas, um covarde, mentiroso, enganador. Essas casas tinham autorização do governo para serem construídas, estavam foram das áreas de equipamento publico e em uma cidade consolidada. Renato Santana e Bruna Pinheiro também são responsáveis, mentirosos e covardes.

Gilberto Camargos




https://www.youtube.com/watch?v=A9DBy51_XZI&feature=youtu.be

Já não chega derrubar casas, agora agride deficiente físico


Morador da chácara 200 de Vicente Pires, que é deficiente físico mesmo estando desarmado, além de ter sua casa derrubada, foi agredido após ter sido contido por Policiais Militares e  servidores do SEOPS.
Brasília esta vivendo nos últimos dias um verdadeiro clima de terror são derrubadas em Sol Nascente, Vicente Pires dentre outras áreas.
Residencias já edificadas e que são habitadas em alguns casos a vários anos, porém conforme já denunciado por este blog, em Samambaia as invasões estão a solta  por todos os lados novos barracos são levantados mas o poder público até o momento não fez nenhum gesto de remover os que estão se instalando seja em Samambaia Sul ou Norte.
Carlos Botani, do Blog Sol Nascente Hoje, manda um recado ao Governador Rollemberg ” Sr. Governador o senhor é uma vergonha para o DF. Seus capangas da SEOPS  são uma vergonha para o DF. Essas imagens de policiais, seus subordinados, derrubando casas é uma vergonha. Derrubar, também, deficiente de sua cadeira de rodas é nojento e cruel. A história lhe cobrará!

Blog do Cafezinho

Mão pesada do GDF, em Vicente Pires corta água e luz na Ch 200

iptu chacara 200

Moradores da chácara 200 de Vicente Pires, que tiveram suas casas derrubadas se reuniram na noite de sábado, para traçar uma estratégia de como receber os valores investidos na construção de suas casas e infraestrutura como asfalto rede de água, luz e demais melhorias feitas com recursos próprios.
A reunião contou com representantes do Gabinete do Deputado Raimundo Ribeiro, que ficaram de levar o tema para discussão na Câmara Legislativa, e viram a situação que se encontra as seis famílias que ainda continuam morando no local graças a uma liminar.
O clima no local é bastante tenso, mesmo com o socorro judicial as famílias que ali continuam residindo tiveram água, luz e as vias de acesso a chácara danificados que a proposito foi feita as custas dos proprietários dos lotes.
Estratégia esta que o GDF, está utilizando para forçar a desocupação das casas mesmo com liminar para que não sejam derrubadas, fazendo uma verdadeira guerra psicologia e colocando em risco os poucos moradores que ficam ainda mais vulnerais devido à falta de luz.
Colherinha no café alheio: A pergunta que todos estão fazendo se o governador colocar todo efetivo que foi utilizado em Vicente Pires para retirar os moradores, o Distrito Federal teria índices praticamente zero de criminalidade, tornando-se a unidade da Federação mais segura?

Blog do Cafezinho

Chega de derrubadas no DF, pedem deputados e moradores de Vicente Pires







Moradores de Vicente Pires, que tiveram suas casas derrubadas pedem a extinção imediata da AGEFIS, exoneração da presidente Bruna Pinheiro, regularização definitiva e fim das derrubadas em todo DF.

Deputado Bispo Renato, pediu tratamento igual a todos os invasores do DF, inclusive aos moradores do Lago Sul que a anos bloquearam as margens do Lago.

A Deputada Sandra Farah, negou a indicação da presidente da AGEFIS, Bruna Pinheiro, e falou que se tivesse a indicado o Governador Rollemberg fique a vontade para a exonerar imediatamente e pediu a extinção do órgão.

Todos os Deputado pediram o fim das derrubadas, agressões como aconteceu com um cadeirante que foi mesmo depois de contido apanhou de um servidor da SEOPS, diante disso encaminharam uma moção de repudio ao Governador Rodrigo Rollemberg, tendo em vista que o fato causou indignação a todos os parlamentares e a sociedade em geral .

Blog do Cafezinho

Distritais condenam derrubada de casas em Vicente Pires

vicente pires 3

A derrubada de casas em Vicente Pires pela Agência de Fiscalização (Agefis) e por outros órgãos do Executivo repercutiu na sessão ordinária da Câmara Legislativa do Distrito Federal desta terça-feira (11). Os deputados distritais condenaram a derrubada e garantiram apoio aos moradores da localidade, que acompanharam a sessão nas galerias do plenário. Durante a sessão, os parlamentares anunciaram a criação de uma Frente Parlamentar em Defesa da Regularização de Vicente Pires e apresentaram uma indicação, assinada pelo deputado Reginaldo Veras (PDT) e vários outros distritais, pedindo ao GDF que suspenda a derrubada de casas na região.
As críticas partiram até mesmo do líder do Governo, deputado Júlio César (PRB), que disse ter ficado estarrecido com um vídeo que mostra a truculência dos fiscais contra um cadeirante. Júlio César disse que vai cobrar do governo punição para os envolvidos no episódio.
Já o deputado Agaciel Maia (PTC) repudiou a agressividade da operação de derrubada e defendeu soluções técnicas definitivas para resolver a situação de Vicente Pires. Para ele, o Executivo deveria encaminhar um projeto para a Câmara considerando regulares todas as edificações existentes na área. O distrital também sugeriu que os colegas condicionassem a votação de projetos do Executivo ao fim da derrubada de casas. Na avaliação de Maia, os governos do DF têm sido “burros” em não resolver logo a questão da regularização dos condomínios, “pois deixam de arrecadar milhões em impostos”.
O deputado Bispo Renato Andrade (PR) considerou as derrubadas injustas. Em sua opinião, os órgãos envolvidos na operação agiram de forma desproporcional e destruíram o sonho de muitas famílias, “muitas delas vítimas da própria omissão do governo”. O distrital destacou que o governo não agiu durante a venda dos terrenos e nem durante a construção das casas. Ele questionou também o tratamento desigual dado às invasões no Lago Paranoá, que não são derrubadas.
Extinção – O deputado Rodrigo Delmasso (PTN) defendeu a extinção da Agefis, “este órgão corrupto e truculento”. Ele disse que as ações da Agefis correspondem a atos “de um estado fascista e ditador”. O parlamentar disse que esteve no local das derrubadas e encontrou um cenário de guerra. “Ao invés de derrubar, precisamos regularizar. No lugar da truculência, precisamos de clemência”, ponderou Delmasso.
A indicação assinada por vários deputados sugere ao GDF que suspenda temporariamente a derrubada de casas em Vicente Pires até que uma comissão seja formada pelo Legislativo para discutir a situação com os órgãos competentes.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

CIDADES EM PÉ DE GUERRA: COMUNIDADES MASSACRADAS PELA AGEFIS SE MOBILIZAM PARA PROTESTAR CONTRA ROLLEMBERG


Pelo facebook e pelo whatsapp, está sendo convocada para o próximo dia 20, uma grande mobilização popular em protesto as derrubadas de casas que vem sendo praticadas pela Agefis em diversas comunidades e condomínios do DF. A manifestação está sendo convocada pelo presidente da Associação de Moradores de Vicente Pires e Região - AMOVIPE, Gilberto Camargos, em conjunto com vários outros presidentes de associações de moradores, condomínios, lideranças, movimento de sem-tetos e sem-terras do Distrito Federal.


Os protestos ocorrerão em frente ao Palácio do Buriti, com uma queima de recebidos do IPTU cobrados pelo GDF, culminado ainda com os fechamentos das rodovias BR 020, 040, 060, 070, DF 001, EPTG e Estrutural.

Gilberto é um líder comunitário atuante, que ficou conhecido depois de ter sido denunciado pela administradora de Vicente Pires, na delegacia da cidade, por tapar buracos nas ruas, fato que levou a exoneração da administradora da cidade. “A população de Vicente Pires não merece viver esse terrorismo praticado pelo governo Rollemberg. Nós merecemos respeito”, disse ao Radar, Gilberto Camargos.

A derrubada de casas pela Agefis que ficou conhecida como o “massacre da chácara 200”, ocorrida na rua 8, da Vicente Pires, encheu de revolta e comoção a população da cidade que resolveu se unir para protestar contra o governo. O temor dos moradores de Vicente Pires cresceu após as declarações feitas pela presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, na CBN, de que as operações irão se estender derrubado casas em pelo menos 80 chácaras que ela afirma serem áreas públicas invadidas.


Da Redação Radar

“MASSACRE DA CHÁCARA 200” COMOVE NAS REDES SOCIAIS

PRESSIONADO PELO MPDF, ROLLEMBERG PEDE TEMPO PARA DERRUBAR CASAS DOS ENDINHEIRADOS DA ORLA

1-DERRUBASDEROLLEMBERGO governador Rodrigo Rollemberg não está dormindo direito e não sabe como se livrar das pressões que vem sendo feitas pelo Ministério Publico do Distrito Federal desde o dia da decisão final da terceira turma do Tribunal de Justiça que determina a completa demolição de piers, churrasqueiras, piscinas, quadra de tênis e outros puxadinhos de luxo na faixa dos 30 metros da Orla do Paranoá. O governo estuda uma forma de fazer demolições sem provocar traumas a ninguém. Até assistência psicológica, o GDF quer ofertar aos ocupantes do “grilo chic” da orla.
A decisão judicial é do dia 15 de julho (leia aqui) , mas ate agora Rollemberg não deu sinal verde para que a Agefis cumpra a determinação da justiça. Em outras áreas o governador não pensou duas vezes: mandou baixar o pau em que resistisse e mandou passar o trator por cima de construções autorizadas pelo governo como foi o caso das 19 residências da Chácara 200, da rua 8 da Vicente Pires.
Lá, não houve notificações com o determina a lei e nem chance para que os moradores retirassem seus pertences. O governo alegou que casas ocupavam uma área pertencente ao poder publico.
As violenta ação provocada pelo governo socialista esta semana na Vicente Pires, agrediu e humilhou um deficiente físico, levou uma dona de casa tentar o suicídio e provocou traumas permanentes em dezenas de crianças e adultos que tiveram seus sonhos destruídos.
A presidente da Agefis Bruna Pinheiro, ao falar sobre o seu programa de demolições na Vicente Pires e no Sol Nascente, ao ser questionada sobre as ocupações do Lago Paranoá disse que ainda está aguardando o análise da Procuradoria do GDF e tomar conhceimento de um acórdão do TJDFT que estabelece algumas condicionantes .
Mas o Ministério Público, por sua vez, diz que o Estado não depende de mais nada Para agir e que não pode se omitir em cumprir a decisão. A posição mansa de Bruna Pinheiro revela que o governo Rollemberg faz corpo mole e se faz de cego e de surdo quando o assunto é a desobstrução da orla.
A Agefis não tem e não fez nenhum planejamento de operações até o momento para erradicar o “grilo chic” do lago sul. Alguns “auditores” da Agefis chegam a defender com muita veemência que antes de qualquer operação na orla, os endinheirados da QL 12 do Lago Sul e da QL 2 do Lago Norte sejam devidamente notificados 30 dias antes.
Esse comportamento zeloso e legal dos “auditores” da Agefis não é aplicado quando as desocupações são feitas em outras partes do DF. Como se ver o “Governo de Brasília” é seletivo ao aplicar as leis para uns e para outros não. O show do terror praticado recentemente na Vicente Pires não acontecerá na orla do Lago Sul. Quem apanha não esquece, Rollemberg!
Da Redação Radar

DEPOIS DO “MASSACRE DA CHÁCARA 200”, GOVERNO SE PREPARA PARA MASSACRAR A 26 DE SETEMBRO

1-DERRUBADANA26Foi o que repetiu no final de semana o governador Rodrigo Rollemberg ao comentar o sucesso das operações realizadas pela Agefis na Vicente Pires que ficou conhecida como o “massacre da chácara 200” onde foram derrubadas 25 casas. Ele nem se importou sobre o destino das famílias que tiveram seus sonhos jogados ao chão sob as lâminas dos tratores.
Esta semana, segundo informações, os tratores e um grande contingente policial marcharão rumo a 26 de Setembro, uma área de assentamento criada também há 18 anos pelo próprio GDF. Em seguida, serão às vezes dos condomínios do Jardim Botânico, São Bartolomeu, Altiplano Leste e Sobradinho. Centenas de moradores vivem o medo e o terror tocado pelo Governo de Brasilia desde feverreiro com as derrubdas no Sol Nascente.
Essa não é a primeira investida que o governo Rollemberg em apenas oito meses  no poder fará contra o sofrido povo da 26 de setembro. Os moradores foram surpreendidos no amanhecer do dia 24 de junho com o ronco dos tratores e dos estampidos das bombas de gás lacrimogêneos detonados pela policia de Rollemberg. A Alvorada negra contra a 26 de Setembro até hoje continua como um trauma nas vidas dos moradores, tantos dos que perderam as suas casas como dos que continuam por lá.
Agora, depois do “massacre da chácara 200”, o show do terror patrocinado pelo “Governo de Brasília” voltará a usar como palco uma comunidade simples e pacatas de cidadãos trabalhadores que ganharam o direito à terra há 18 anos quando foram assentados pelo ex-governador Cristovam Buarque, hoje parceiro político de  Rollemberg e divide o governo com ele.
Na vez passada, nem a pequena igreja da comunidade da Colônia Agrícola 26 de Setembro foi poupada pela AGEFIS durante uma operação empreendida que demoliu cerca de 11 casas habitadas. Famílias foram brutalmente arrancadas de suas casas pela policia. As mobílias e utensílios domésticos foram jogados para fora enquanto os tratores avançavam por cima derrubando sonhos e o sagrado direito a moradia, deixando para trás famílias inteiras ao relento.
A ordem do governo Rollemberg é erradicar a todas as famílias assentadas pelo decreto 17.502 do e devolver a área limpa para dar lugar a grandes empreendimentos. O GDF tem planos milionários por meio de Parcerias Públicos Privadas (PPP`s) que visam reforçar os cofres Governo de Brasília. O plano de desocupação atingirá várias regiões do DF.
No caso da Colônia Agrícola 26 de Setembro, em Vicente Pires, a ilegalidade da atuação do Poder Público é uma agressão as leis e ao bom direito. Mas para o governo Rollemberg isso não quer dizer nada.
Da Redação Radar