quarta-feira, 31 de julho de 2019

O ASFALTO E AS CALÇADAS ESTÃO FORA DO NÍVEL DO MEU IMÓVEL... COMO ASSIM?





Muitos moradores estão reclamando que as obras atuais estão deixando as entradas de imóveis residenciais, comerciais e até condomínios muito altos. Mas será mesmo isso? O presidente da Associação de Moradores (AMOVIPE), Gilberto Camargos, percorreu as ruas de Vicente Pires para buscar explicações.


A estratégia das visitas
Gilberto visitou várias ruas para medir a altura da parte que fica próxima dos imóveis. Constatou que o nível do asfalto não foi rebaixado e que ele continua próximo do anterior. Antes parecia mais baixo porque a rua não era duplicada. Os proprietários, quando construíram, não seguiram o nível da rua e não rebaixaram os terrenos para fazer as construções, que ficaram na altura original do solo.
Constatações
Segundo o presidente da AMOVIPE, se as empreiteiras baixarem ou subirem a altura da pavimentação, como pedem muitos proprietários, acabariam prejudicando um dos lados da via, pois em algumas ruas há imóveis abaixo do nível no lado baixo e acima do nível, no lado alto. Então, grandes problemas seriam criados com qualquer ajuste. O que as empreiteiras fizeram foi manter o nível próximo do atual e, com o asfalto mais largo, isso revelou o grande desnível dos imóveis na parte alta.
Na Rua 5 e na Rua 3, onde ainda não fizeram pavimentação, está bem evidente esse problema, em que alguns imóveis estão com até 1 metro de altura. Essa é uma economia que muitos fizeram para não gastar com a retirada de terra à época, mas infelizmente foi uma decisão errada”, lamenta.
Obras de qualidade
Gilberto Camargos disse que neste ano as empresas estão fazendo obras com qualidade, diferente das feitas no ano anterior. O “pecado” é em relação à acessibilidade. “Infelizmente, esse benefício não virá nesta obra atual, por mais que tenhamos negociado com o governo anterior e com o atual. Será necessário muita união e cobrança por parte dos moradores, para que estacionamentos e calçadas acessíveis sejam agregados na sequência, próximo dos lotes, em uma outra licitação. Queremos também as ciclovias e ciclofaixas”.
Parcerias para ajuste
“Acreditamos que podemos fazer parcerias e construir estacionamentos e as calçadas no lugar ideal. O governo está prometendo as ciclovias. Em relação às obras, pudemos comprovar que os erros de desnível infelizmente estão nas construções e não nas obras. Será necessário que os imóveis sejam adequados, mas ao fazê-lo haverá a valorização”, comenta.
O que diz o Administrador, Pastor Daniel de Castro
Asfalto “casa” com asfalto. Ele foi projetado tecnicamente obedecendo a um planejamento topográfico, para atender à coletividade e a confluência entre as vias. As novas dimensões de largura, que são quase o dobro em alguns casos, infelizmente acarretam mesmo um desnível em relação aos imóveis, especialmente porque o asfalto precisa cair para os lados para que as bocas de lobo captem as águas das chuvas”, explica. “Infelizmente temos um problema a enfrentar com os desníveis dos imóveis já consolidados. As empresas já estão fazendo o rebaixamento dos principais acessos, como as entradas de condomínios e, quanto aos demais desníveis na área pública, ao lado das vias, vamos buscar apoio dentro do nosso governo para rebaixar e encontrarmos a melhor alternativa para todos”, finaliza o Administrador.


Um comentário:

  1. Infelismente isso esse problema com a vicente pires que deus nao permita estes erros na 26 de setembro

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