Muitos moradores estão reclamando que as obras atuais estão deixando as entradas de imóveis residenciais, comerciais e até condomínios muito altos. Mas será mesmo isso? O presidente da Associação de Moradores (AMOVIPE), Gilberto Camargos, percorreu as ruas de Vicente Pires para buscar explicações.
A
estratégia das visitas
Gilberto
visitou várias ruas para medir a altura da parte que fica próxima dos imóveis.
Constatou que o nível do asfalto não foi rebaixado e que ele continua próximo do
anterior. Antes parecia mais baixo porque a rua não era duplicada. Os
proprietários, quando construíram, não seguiram o nível da rua e não rebaixaram
os terrenos para fazer as construções, que ficaram na altura original do solo.
Constatações
Segundo o
presidente da AMOVIPE, se as empreiteiras baixarem ou subirem a altura da
pavimentação, como pedem muitos proprietários, acabariam prejudicando um dos
lados da via, pois em algumas ruas há imóveis abaixo do nível no lado baixo e
acima do nível, no lado alto. Então, grandes problemas seriam criados com
qualquer ajuste. O que as empreiteiras fizeram foi manter o nível próximo do
atual e, com o asfalto mais largo, isso revelou o grande desnível dos imóveis
na parte alta.
“Na
Rua 5 e na Rua 3, onde ainda não fizeram pavimentação, está bem evidente esse
problema, em que alguns imóveis estão com até 1 metro de altura. Essa é uma
economia que muitos fizeram para não gastar com a retirada de terra à época,
mas infelizmente foi uma decisão errada”, lamenta.
Obras
de qualidade
Gilberto
Camargos disse que neste ano as empresas estão fazendo obras com qualidade,
diferente das feitas no ano anterior. O “pecado” é em relação à acessibilidade.
“Infelizmente, esse benefício não virá nesta obra atual, por mais que
tenhamos negociado com o governo anterior e com o atual. Será necessário muita
união e cobrança por parte dos moradores, para que estacionamentos e calçadas
acessíveis sejam agregados na sequência, próximo dos lotes, em uma outra
licitação. Queremos também as ciclovias e ciclofaixas”.
Parcerias
para ajuste
“Acreditamos
que podemos fazer parcerias e construir estacionamentos e as calçadas no lugar ideal.
O governo está prometendo as ciclovias. Em relação às obras, pudemos comprovar
que os erros de desnível infelizmente estão nas construções e não nas obras. Será
necessário que os imóveis sejam adequados, mas ao fazê-lo haverá a valorização”, comenta.
O que
diz o Administrador, Pastor Daniel de Castro
“Asfalto
“casa” com asfalto. Ele foi projetado tecnicamente obedecendo a um planejamento
topográfico, para atender à coletividade e a confluência entre as vias. As
novas dimensões de largura, que são quase o dobro em alguns casos, infelizmente
acarretam mesmo um desnível em relação aos imóveis, especialmente porque o
asfalto precisa cair para os lados para que as bocas de lobo captem as águas das
chuvas”, explica. “Infelizmente temos um problema a enfrentar com os
desníveis dos imóveis já consolidados. As empresas já estão fazendo o
rebaixamento dos principais acessos, como as entradas de condomínios e, quanto
aos demais desníveis na área pública, ao lado das vias, vamos buscar apoio
dentro do nosso governo para rebaixar e encontrarmos a melhor alternativa para
todos”, finaliza o Administrador.

Infelismente isso esse problema com a vicente pires que deus nao permita estes erros na 26 de setembro
ResponderExcluir